quarta-feira, 1 de maio de 2024

Receita de Doce Baba de camelo

 

Baba de camelo

Ingredientes

• 1 lata de leite condensado

• 5 ovos

• 1 colher (chá) de essência de rum

• 200 g de castanha do Pará, sem sal

• Morangos para decorar

Modo de Preparo

Cozinhe a lata de leite condensado em panela de pressão por aproximadamente 45 minutos.

Retire da panela e deixe esfriar completamente (pode colocar em uma vasilha com água e gelo para esfriar mais rápido).

Depois de fria abra a lata. Despeje em uma vasilha.

Retire as gemas e reserve as claras.

Passe as gemas na peneira e misture no doce de leite condensado.

Bata até que se misturem completamente (pode ser na batedeira).

Bata as claras até que quem em ponto de neve, misture no doce, acrescente a essência de  rum. Mexa bem.

Em taças coloque castanhas de caju a gosto e despeje esse doce por cima.

Leve a geladeira por mais ou menos 3 horas.

Sirva gelado e decore com morangos ou como quiser.


Sugestão: no lugar da castanha pode usar frutas cristalizadas, damasco, nozes, morango picado, use sua criatividade.

O rum pode ser substituído por raspas de limão, também fica uma delícia.

Variações: ao invés das 5 gemas, uma lata de creme de leite sem soro e 2 claras em neve.

Em vez de ovos, uma lata de creme de leite.



Receita de Cobu: broa assada na folha de bananeira

 

História da Receita

Dona Dalva Fagundes da Costa, nascida na região do Catete, em Santo Antônio do Leite, é carinhosamente chamada de Dada. Herdou o costume de preparar o cobu de sua avó materna. Ela se lembra que, aos 10 anos de idade, já ajudava a sua mãe no preparo da receita, e diz: “Agora é cobu, mas há uns tempos era cubu”. E relembra: “Naquele tempo, a gente vivia do que plantava: do milho, quando colhia, fazia o fubá, e você tinha o angu, e você tinha a merenda”.

Porém, com a modernidade, o preparo do cobu foi sendo esquecido ao longo do tempo. Dona Dada relata que só voltou a preparar a iguaria em um determinado dia em que precisava fazer uma merenda em casa e, por acaso, lembrou-se da receita de sua mãe. A partir daí, passou a prepará-lo frequentemente, levando-o aos encontros do Clube de Mães da sua comunidade para que as amigas o saboreassem.

Antigamente essa receita era servida nas quadrilhas e nos bailes de terreiro, que aconteciam nos períodos em que chegavam parentes e amigos que vinham passar as férias com seus familiares. Dona Dada gosta muito dessa receita e diz que sempre tem os ingredientes em casa. Considera o cobu uma receita de baixo custo, rápida e fácil de preparar. Além disso, conta que a quitanda sustenta bastante: “Se você come um pãozinho e come um cobu, você fica melhor alimentado com o cobu do que com o pão”.

Dona Dada destaca que a folha da bananeira é essencial, pois, caso não seja assado na folha de bananeira, não é cobu, e sim “uma broa ou biscoito”. Ela também considera essencial o uso do leite coalhado, e para isso recomenda aquecer um pouco o leite e pingar umas gotinhas de limão, deixando-o coalhar até o dia seguinte, quando poderá ser utilizado no preparo da receita. Informa, ainda, que também pode ser preparado com o leite integral não coalhado, mas o sabor não é o mesmo: “Não dá o gostinho que chama o fubá, porque o fubá combina com o leite azedo... é um sabor mais chamativo, forte, concentrado, mais ativo”.

Como sua avó, sua mãe também utilizava a gordura de porco no preparo do cobu.

No entanto, Dona Dada passou a prepará-lo com óleo de soja para prevenir o aumento do colesterol e o surgimento de doenças cardiovasculares.

Ingredientes

Ovo caipira – 4 unidades (330g)

Açúcar cristal – 2 copos americanos cheios (326g)

Canela em casca triturada ou canela em pó – ½ colher de chá (2g)

Noz moscada em raspas – ½ colher de chá rasa (0,3g)

Sal – 1 pitada (0,6g)

Óleo de soja – ½ copo americano (80mL)

Leite integral preferencialmente coalhado – 3 copos americanos cheios (600mL)

Fubá de moinho d’água – 5 copos americanos cheios (522g)

Farinha de trigo sem fermento – 2 copos americanos cheios (216g)

Fermento em pó químico – 1 colher de sopa (8g)

Modo de preparo

Coloque em uma bacia os ovos e o açúcar e bata um pouco. Adicione a canela em casca triturada e peneirada (ou a mesma quantidade de canela em pó), as raspas de noz moscada, a pitada de sal e o óleo, misturando bem. Em seguida, adicione o leite coalhado, misture novamente e acrescente aos poucos o fubá e a farinha de trigo, mexendo até misturar bem todos os ingredientes. Por último, adicione o fermento em pó químico, mexa novamente e, com uma colher de sopa, distribua a massa em pedaços de folha de bananeira previamente higienizadas (em torno de 2 ½ colheres de sopa cheias de massa para um pedaço de folha de 20 x 20 centímetros de comprimento), enrolando-os bem, de modo a formar o cobu, que deverá ter o formato de um cilindro. Distribua a massa com cuidado para não derramar pelas aberturas laterais. Preferencialmente, utilize folhas de banana prata por serem mais maleáveis, dando preferência às folhas mais novas. Ao colocar os cobus no tabuleiro, não os aproxime demais uns dos outros para que assem bem nas laterais. Preaqueça o forno a 200°C, por, aproximadamente, 15 minutos. Posteriormente, leve os cobus a assar por quase 35 minutos, ou até que fi quem bem dourados.

Deixe esfriar um pouco, retire as folhas de bananeira e parta os cobus em pequenos pedaços. Normalmente, um cobu rende de 8 a 10 pedaços.

Tempo de pré-preparo: 45 minutos

Tempo de preparo: 35 minutos

Rendimento: 15 cobus de 100g cada (1500g)

Valor calórico:

Porção: 5 pedaços (55g) – 204kcal


segunda-feira, 8 de abril de 2024

Receita Broinha de Tigela

 

Broinha de Tigela

Ingredientes

Ovos – 2 unidades (140g)

Açúcar cristal – 2 ½ xícaras de chá (417g)

Nata de leite – 1 xícara de chá (200g)

Óleo de soja – 2 colheres de sopa (25mL)

Leite integral – 2 xícaras de chá (400mL)

Sal – 1 pitada (0,2g)

Bicarbonato de sódio – ½ colher de café (0,4g)

Fubá de moinho d’água – 6 ½ xícaras de chá (728g)

Fermento em pó químico – 1 colher de sopa (16g)


Modo de preparo

Em uma tigela, coloque os ovos, o açúcar, a nata, o óleo, o leite, o bicarbonato e uma pitada de sal. Misture todos os ingredientes e acrescente o fubá de moinho d’água aos poucos, misturando sempre. Por último, adicione o fermento em pó à massa e misture mais um pouco. Deixe a massa descansar por uns 10 minutos. Para fazer as broinhas, polvilhe um pouco de farinha de trigo ou fubá em uma xícara de café e coloque 1 colher de sopa da massa dentro da xícara. Gire a xícara em círculos até dar forma à broinha, virando-a com a própria xícara em um tabuleiro untado. Se preferir, unte as mãos com óleo, polvilhar com fubá (ou farinha de trigo) e formar as broinhas com as próprias mãos.

Preaqueça o forno a 180 °C, por 10 minutos. Leve o tabuleiro ao forno e deixe assar por cerca de 30 minutos ou até que estejam douradas.

Tempo de pré-preparo: 30 minutos

Tempo de preparo: 30 minutos

Rendimento: 68 unidades (1470g)

Valor calórico

Porção: 2 broinhas (44 g) – 160kcal

História da Receita

Dona Terezinha aprendeu essa receita com sua avó, que tinha o costume de fazer as broinhas para as festividades religiosas de Engenho d’Água: Maria Concebida, Santa Efigênia, Nossa Senhora de Santana, São Sebastião, Nossa Senhora Aparecida, São Vicente, Sagrado Coração de Jesus e do padroeiro da comunidade, Santo Antônio.

Sua avó preparava as broinhas e as colocava dentro de um balaio de taquara forrado com saco de farinha de trigo e saía para vendê-las. Elas também eram utilizadas como merenda para os filhos.

Segundo Dona Terezinha, o segredo dessa receita é utilizar o fubá de moinho d’água. Caso seja utilizado outro fubá, não serão formadas as rachaduras características na superfície.


segunda-feira, 1 de abril de 2024

SALADA DE ERVILHA COM MANDIOQUINHA E AGRIÃO

 

SALADA DE ERVILHA COM MANDIOQUINHA E AGRIÃO


INGREDIENTES

Para a salada:

1 maço de agrião

500 g de mandioquinha

½ xícara de ervilha crua

Sal a gosto

Para o molho:

1 parte de azeite

1 parte de mostarda

2 partes de suco de limão

Sal a gosto


SUGESTÕES

O suave sabor da ervilha é valorizado quando combinado com folhosas que têm sabor mais forte, como a rúcula e o agrião, mas você também pode usar qualquer tipo de alface ou uma mistura de mini folhosas. A salada pode ser temperada com azeite e vinagre balsâmico. Acrescente a pimenta de sua preferência.


MODO DE FAZER

Cozinhe a ervilha em uma panela com água por cerca de 20 minutos, ou até que ela esteja cozida al dente, ou seja ainda firme ao ser mordida.

Cuidado para não cozinhar em excesso, pois nesse caso, os grãos serão desintegrados, formando um purê. Reserve.

Descasque a mandioquinha-salsa, pique em rodelas de cerca de 2 cm e cozinhe em água com sal, até que estejam macias. Reserve.

Limpe o agrião, descartando as folhas amarelas, murchas e com pontos escuros ou podres e os talos mais grossos. Lave as folhas em água corrente e, em seguida, higienize as folhas com produtos à base de cloro, de acordo com as recomendações do fabricante.

Em uma travessa ou saladeira, misture a ervilha, a mandioquinha e o agrião.

Para preparar o molho, misture o suco de limão com azeite e mostarda.

Se necessário, acrescente um pouco de sal. Para pessoas acostumadas com dieta com baixo teor de sódio, o sal da mostarda em pasta é suficiente para temperar o molho.